Terceirização | Analise os parceiros de sua empresa

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Para assegurar a competitividade nos dias de hoje, as empresas precisam de objetivos, estratégias e táticas bem definidas; precisam, ainda, saber quais caminhos serão percorridos e o que será feito em cada um deles para atingir os objetivos.

Há caminhos que percorrem o sentido da liderança. A empresa procura se posicionar no mercado oferecendo os melhores produtos e serviços a seus clientes, com muita inovação e criatividade. Como os clientes mostram-se dispostos a pagar o preço que a empresa determinar pelos seus produtos e serviços, a relação “custo x benefício” mostra-se como justificável.

Outro caminho segue pela excelência operacional, com produtos e serviços sendo oferecidos a um valor baixo, obedecendo-se um padrão de qualidade aceitável, sem grandes inovações.

Por fim, há também outro caminho que segue pela criação de uma relação muito mais próxima com os clientes, com produtos e serviços sendo oferecidos de forma personalizada, com preços estabelecidos e negociados a valores justos.

Em quaisquer destes caminhos, a importância da parceria é fundamental para que a empresa consiga percorrê-los nas melhores condições e atingir seus objetivos, concentrando esforços e atenção no foco de seus negócios, conhecido como atividade-fim.

Desta forma, as atividades-meio, que dão suporte à atividade-fim, costumam ser repassadas a empresas especialistas. Tal prática pode ser chamada como parceria ou terceirização, e possibilita à empresa adotante direcionar maiores investimentos, maior atenção àquilo que é seu negócio e melhor sabe fazer, transferindo atividades-meio a empresas que são competentes na sua execução.

Valer-se deste recurso é uma opção recomendada. No entanto, alguns cuidados devem ser adotados para que os resultados não se transformem de positivos a negativos.

A formatação de uma parceria de negócios exige um repensar dos processos atuais, sob o foco de “fazer mais com menos”. Para tal, ela não pode ser encarada, apenas, como mais uma prestação de serviços; ela precisa ter um caráter estratégico e não, apenas, ser trabalhada como uma forma de reduzir custos.

Aliás, quando parcerias entre empresas são firmadas apenas com o propósito de reduzir custos e gerar ganhos financeiros, há uma miopia de gestão de negócios.

As parcerias não servem para isso. Quando feitas sem planejamento, de forma precipitada, com objetivos voltados apenas para redução de custos e ganhos financeiros, obriga a ação de uma desterceirização futura, devido ao fato das bases da parceria permanecerem insustentáveis, muitas vezes com reflexos diretos nos clientes.

Nestes casos, não adianta explicar aos clientes que o problema é do parceiro e que a empresa nada tem nada a ver com isto.

A verdade é que, para os clientes, a referência é, e vai sempre ser, a sua empresa. Os parceiros, se bons ou maus, foram escolhidos por ela, são de sua confiança e responsabilidade, e estão trabalhando para ela.

Reveja, portanto, todos os agentes componentes da cadeia de relacionamento de sua empresa. Faça uma aproximação maior com os parceiros e descubra o que cada um deles está fazendo, ou pode fazer ainda mais, dentro de seus limites e competências, para agregar valores nos negócios da sua empresa. Este entendimento e acompanhamento dos resultados é tão importante, ou mais, do que o processo que envolveu a escolha dos parceiros.

Para assegurar a manutenção da qualidade da cadeia de relacionamento que você deseja construir para sua empresa, procure conhecer o histórico e tradição da empresa parceira, numa amplitude que acomoda desde sua situação econômico-financeira, instalações, competência, até a carteira de clientes.

No processo de seleção, trabalhe com elementos que possibilitem a comparação, envolvendo até os concorrentes dos parceiros.

A redução de custos e os ganhos financeiros são importantes sim, mas não são tudo. Elementos como qualidade, atendimento, cumprimento dos acordos, cooperação, comprometimento, responsabilidade, respeito e ética, entre outros tantos, também devem ser observados e considerados na formatação da decisão final.

Edição: abril | 2003

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